Em sua plenitude
Com traços esboçados
Erigiu uma catedral
E lá incluiu símbolos incríveis
A Rosa, pontos cardeais
E os ventos, para levar os sedentos
Emaranhados com teias de aranha
À senda do perdido conhecimento
O Incriado
Elevou sua criação
Para os que não tem compreensão
E aliviados ficaram ao observar
Que para a sua não compreensão
Há uma proporção, Universal...
Embora não compreendessem as equações em
sua plenitude
Sentiam em seus corações
O sagrado, manifestado
Emergindo através dos cálculos
Que é assim tão somente só
Não pelo afresco que é belo
Que revela as virtudes
Contendo também seus defeitos
Mas sim pela força motriz
Impressão de toda a matriz
Que tem uma espécie de chave
Que revela uma espécie de código
Que sussurra uma espécie de segredo
Que é sentido à flor da pele
Que é a manifestação do todo
Esboçado em toda a criatura
O Arquiteto continua desenhando
Da maneira que só ele sabe
O reflexo do espelho que se prostra à sua frente
Respeitando as medidas da sua face
E as leis do compasso e da quadratura
A catedral e a sagrada criatura.